A fotografia é resultante da dedicação e de inúmeras de descobertas realizadas por físicos e químicos antes e após a sua apresentação ao público em 1839.
Os positivos em colódio húmido, são na realidade imagens negativas suaves que, sobre um fundo negro, se visualizam positivas. São variantes do processo de produção de negativos em colódio húmido publicado na revista The Chemist em 1851 por Frederick Scott Archer. Este processo revolucionou a fotografia na sua época por possuir uma grande capacidade de reprodução de pormenor e pelos tempos de exposição relativamente curtos. Adormecido apartir de 1880 devido à introdução das chapas secas, o interesse por este e outros processos históricos, surge como oposição à perfeição oferecida pela industria fotográfica do final do século passado e tem vindo a aumentar como alternativa ao “point and shoot” trazido pela era digital. Como refere um dos grandes divulgadores do colódio húmido na Europa, Quinn Jacobson, no seu livro Chemichal Pictures , “They (the people that attend to the workshops) have a desire to work in these old processes to say something in a new and interesting way … it’s a god thing to be forced to slow down and interact with real people and real material – to succeed and moreover to fail and not be able to photoshop it”.
Neste workshop percorreremos todas as etapas para a produção de positivos em colódio sobre vidro. Vamos preparar soluções, preparar os vidros, sensibilizar, expor, entre outras atividades.